Aracaju participa no próximo sábado, dia 7, do Dia "D" de Combate a dengue e a chikungunya. A ação vai acontecer em todo o país.
A mobilização vai acontecer em três semáforos da cidade como o da rótula do bairro Jardins nas proximidades do Posto Sinhazinha, o da 13 de Julho próximo a Ponte do Rio Mar e no Cruzamento entre Avenida Coelho Campos e Avenida João Ribeiro (ponto do táxi lotação).
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Raulinna Gomes, a ação que vai ocorrer das 8h às 12h, tem por objetivo mobilizar a população e levar informação sobre as doenças.
“Os agentes irão estar com faixas e fazendo a distribuição de panfletos com informações sobre a doença e as formas da doença porque essa é uma luta de todos. Os shoppings de Aracaju também vão disponibilizar das 10h às 18h, estandes com informações para a população. A nossa maior problemática ainda são as lavanderias porque são os criadouros da doença, já que a dona de casa ainda esquece de lavar as paredes do reservatório”, afirma
Durante a ação, os técnicos da Coordenadoria vão percorrer as casas do bairro, entregando folhetos com informações sobre a doença e as formas de combate, além de verificar possíveis criadouros e aplicar inseticida granulado. A meta é eliminar de vez o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Dengue x chikungunya
O Aedes aegypt é o mosquito transmissor da dengue e o Aedes albopictus da febre chikungunya. Segundo Raulinna Gomes não é tão simples detectar se a pessoa está com a dengue ou a chikungunya, já que os sintomas são semelhantes. “Os sintomas da dengue são febre acompanhado de outros fatores a exemplo de diarreia, dores nos olhos, abdominais e dor musculares. Já o da chikungunya é uma febre muito alta com dor nas articulações”, diz.
Em caso de aparecimento de sintomas, a orientação é para que a pessoa procure uma unidade de saúde o mais rápido possível. “Como o quadro é semelhante, a gente orienta a pessoa começar uma hidratação oral e depois ir até uma unidade de saúde para avaliação de um profissional para que ele possa dar um encaminhamento adequado”, conta.
Por Aisla Vasconcelos