Passados 13 dias do decreto emergencial na Saúde, assinado pela governadora Suely Campos, devido à situação crítica em que foi deixado setor pela gestão passada, algumas medidas já foram adotadas, como a compra emergencial de medicamentos e demais insumos para as unidades da rede estadual de Saúde.
Para o secretário estadual de Saúde, Kalil Coelho, a primeira medida de grande relevância foi a contratação emergencial por 180 dias de uma nova empresa que suprirá com oxigênio as duas maiores unidades de saúde do Estado, o HGR (Hospital Geral de Roraima) e o HMINSN (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth).
Com essa medida, o HGR vai reativar três leitos de UTI, que estavam inutilizados em função de vazamentos na tubulação de oxigênio. “O antigo sistema do hospital estava com alguns vazamentos e além do gás, água e outras substâncias passavam pela tubulação até chegar aos pacientes”, relatou o secretário adjunto, Paulo Linhares, justificando que a interdição foi para prezar pela segurança dos pacientes.
A empresa contratada faz a instalação dos equipamentos de forma a não interromper o suprimento aos pacientes. “Os equipamentos serão substituídos gradativamente”, disse o secretário informando que os equipamentos serão todos substituídos.
RESCISÃO CONTRATUAL – A decisão da rescisão do contrato com a antiga prestadora do serviço partiu da Sesau. Segundo o assessor Jurídico, Rafael Cavalcante, o contrato com a empresa, firmado ainda na gestão passada, estava mal elaborado. “Constavam serviços que a empresa não tinha condições de prestar, o que prejudicava o trabalho da unidade e ainda impedia uma nova contratação destes serviços”, esclareceu ao informar que a quebra do contrato ocorreu de forma amigável entre as partes.
Rafael informa que paralelo à contratação emergencial, um processo está em andamento para a contratação definitiva de uma empresa que forneça oxigênio aos hospitais. O contrato será feito a partir de processo licitatório.