Em reunião nesta sexta-feira , o Comitê Interinstitucional de Defesa e Proteção da Pessoa Idosa debateu a necessidade de estabelecer um fluxo para o encaminhamento de idosos institucionalizados, quando ocorre o fechamento de um lar clandestino pela polícia após denúncias de irregularidades. O encontro foi realizado na Corregedoria-Geral da Justiça, no Palácio da Justiça.
O Coordenador do Comitê, Juiz-Corregedor Tiago Tweedie Luiz, afirmou que a pauta da reunião foi motivada pelo relato da Delegada de Polícia de Proteção ao Idoso de Porto Alegre, Ana Luíza Caruso, que estava presente ao encontro. Ela mencionou as dificuldades na busca de informações e de um local, como uma casa de passagem, para onde os idosos possam ser direcionados, especialmente quando há a prisão em flagrante dos responsáveis por lares clandestinos.
"São casos de falta de comida, higiene, e situações de abuso e violência contra idosos. A delegacia precisa saber a quem recorrer e para quem informar sobre a situação. O primeiro passo é tentar construir um protocolo para esses encaminhamentos", disse o magistrado.
Também participaram do encontro a Juíza-Corregedora Carla Fernanda de Cesaro Haass, o Presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania , Cristiano Roratto, o Promotor de Justiça Edes Ferreira dos Santos, além de representantes da OAB, da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, do Movimento Longevidade, do Conselho Municipal do Idoso e da Brigada Militar.